As areias graduadas começam com caramelo, bege, esbranquiçado e açúcar.
Sandy emerge da água, lavada na praia pela grande tempestade.
Sacode o cabelo, despe o fato e descansa debaixo de uma palmeira.
tubarões à volta
um tem uma pinta vermelha na gengiva
outro uma pinta branca
A luz do sol cintila na água, enquanto Sandy adormece e sonha.
Agora está debaixo de uma sasparilla com garrafas de sumo em cada ramo.
Um homem negro esfomeado aproxima-se e parece capaz de comê-la.
“Os seus anéis são muito bonitos,” diz Sandy.
“Queres um?” diz o homem negro.
“Hum, não sei,” diz Sandy. “Devo estar a sonhar.”
O homem negro mostra o seu dente dourado. Sandy acha-o muito atraente.
Ele tem também uma bengala de cego em marfim e uma chávena de pedinte em cristal.
Tirando o seu maior anel de ouro, ele dá-o a Sandy com um sorriso.
“Obrigada,” diz Sandy, “mas quem é o senhor?”
“Sou o filho de Deus. Bem-vinda ao Novo Brasil.”
“Uau!” diz Sandy. “Vou levar algum tempo a habituar-me.”